Em 28 de dezembro de 2023, o filme “Mamonas Assassinas – O Filme” chega aos cinemas brasileiros. A produção conta a história da banda que se tornou um fenômeno musical no Brasil nos anos 1990.
O longa-metragem é dirigido por Edson Spinello, que também dirigiu o filme “Tim Maia” (2014). O roteiro é de Marcelo Saback, que também escreveu o roteiro do filme “O Palhaço” (2011).
O elenco do filme é formado por Ruy Brissac como Dinho, Robson Lima como Júlio, Alberto Hinoto como Bento, Rhener Freitas como Sérgio e Adriano Tunes como Samuel.
A história dos Mamonas Assassinas é repleta de surpresas e reviravoltas. Em poucos meses, esse grupo musical de Guarulhos se tornou um fenômeno em todo o Brasil, conquistando uma legião de fãs de todas as idades. No entanto, tudo chegou ao fim de maneira trágica com um acidente de avião, deixando uma marca indelével na memória dos brasileiros. Agora, 27 anos após a morte dos integrantes, a história dos Mamonas Assassinas ganha vida nas telonas com o lançamento de “Mamonas Assassinas – O Filme”.
Historia sobre o Filme dos Mamonas Assassinas
O filme começa na cidade de Guarulhos, em São Paulo, no início dos anos 1990. Dinho (Ruy Brissac), Júlio (Robson Lima), Bento (Alberto Hinoto), Sérgio (Rhener Freitas) e Samuel (Adriano Tunes) são cinco amigos que compartilham a paixão pela música.
Os cinco amigos formam uma banda chamada Utopia. No entanto, a banda não consegue alcançar o sucesso. Dinho, então, decide mudar o nome da banda para Mamonas Assassinas.
Com seu humor debochado e músicas irreverentes, os Mamonas Assassinas rapidamente conquistam o público. Em pouco tempo, a banda se torna um fenômeno musical no Brasil.
O filme mostra os momentos de glória da banda, bem como os momentos de dificuldade. O filme também mostra o acidente aéreo que matou os cinco integrantes da banda em 1996.
A Ascensão Meteórica
A história do grupo começa em 1989, quando os irmãos Sérgio e Samuel Reoli, juntamente com o amigo Bento Hinoto, formaram a banda “Utopia”. Com uma mistura de rock, pop e gêneros populares brasileiros, eles buscavam seu lugar ao sol na cena musical. Foi durante uma apresentação que um jovem chamado Alecsander Alves, que posteriormente se tornaria Dinho, o vocalista da banda, subiu ao palco para ajudar os músicos a cantar uma música do Guns N’ Roses. A partir desse momento, os Mamonas Assassinas estavam formados.
Em 1995, Júlio Rasec se juntou ao grupo, e assim, os Mamonas Assassinas surgiram oficialmente. No mesmo ano, eles lançaram seu primeiro álbum, que se tornou um sucesso estrondoso, vendendo mais de três milhões de cópias. Com hits como “Pelados em Santos”, “Robocop Gay” e “Vira-Vira”, a banda conquistou o país com seu humor irreverente e suas letras divertidas.
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O Sucesso e o Fim Trágico
Com o sucesso meteórico, os Mamonas Assassinas se apresentaram em programas de TV e conquistaram uma legião de fãs. O álbum de estreia se tornou o maior sucesso da história da música brasileira, enchendo os shows da banda por todo o país. No entanto, o destino reservava uma tragédia para o grupo.
Após o último show da turnê nacional, os integrantes embarcaram em um avião com destino a Portugal, onde dariam início a uma nova fase de apresentações internacionais. Infelizmente, o avião colidiu com a Serra da Cantareira, em São Paulo, resultando na morte de todos a bordo, incluindo piloto, co-piloto e funcionários da banda.
O Filme: Uma Homenagem Necessária
“Mamonas Assassinas – O Filme” é mais do que uma cinebiografia, é uma homenagem à irreverência, talento e legado deixado pelos integrantes da banda. Dirigido por Edson Spinello e roteirizado por Carlos Lombardi, o filme retrata a jornada inesperada dos amigos de Guarulhos que se transformaram em ícones nacionais.
O elenco, composto por Ruy Brissac, Alberto Hinoto, Adriano Tunes, Rhener Freitas e Robson Lima, se entrega de corpo e alma aos personagens, trazendo à vida a energia contagiante dos Mamonas Assassinas. A semelhança física é impressionante, contribuindo para a imersão na história.
Uma Abordagem Nostálgica
Uma das características marcantes do filme é a reinterpretação das músicas da banda. Como o disco original não poderia ser remasterizado, as músicas foram regravadas e performadas pelo elenco, trazendo uma nova roupagem aos clássicos dos Mamonas Assassinas. Essa escolha não só evoca nostalgia nos fãs mais antigos, como também atrai o público mais jovem, que pode não ter tido contato com a banda.
Além disso, o filme se apoia nas performances musicais para transmitir a energia contagiante dos shows dos Mamonas Assassinas. A direção de Edson Spinello buscou inspiração em outros filmes biográficos de sucesso, como “Bohemian Rhapsody” e “Rocketman”, para capturar a emoção e o impacto das apresentações ao vivo.
Um Retrato Complexo
No entanto, nem tudo são flores em “Mamonas Assassinas – O Filme”. O roteiro e a direção deixam a desejar ao não criar um desenvolvimento narrativo consistente. A falta de foco e a ausência de construção de personagens resultam em uma narrativa desencontrada, com cenas que surgem e desaparecem sem uma conexão clara.
Além disso, o filme faz o desfavor de retratar todas as mulheres que passaram pela vida dos integrantes como figuras vilanescas, o que é uma escolha ultrapassada e deslocada dos discursos atuais. Essa abordagem prejudica a narrativa e contribui para a sensação de falta de profundidade.
Reviva a história de uma das bandas mais queridas e irreverentes do Brasil
“Mamonas Assassinas – O Filme” é uma oportunidade de reviver a história de uma das bandas mais queridas e irreverentes do Brasil. Apesar de suas falhas narrativas, o filme permite que uma nova geração conheça e se encante com o legado deixado pelos Mamonas Assassinas. A energia contagiante das performances musicais e a dedicação do elenco tornam essa cinebiografia uma experiência nostálgica e emocionante. É uma homenagem merecida a uma banda que marcou a história da música brasileira.
